A sucata ferrosa originada dos automóveis é uma commodity siderúrgica negociada internacionalmente. Diferentes tipos de sucata e o uso final de cada material reciclado requerem diferentes métodos de processamento, considerando-se tamanho, espessura e composição do material a ser processado, sejam carros, caminhões ou máquinas agrícolas.

Reciclagem de produtos minerais como abrasivos e refratários, asfalto e piche, agregados como tijolos, blocos e pedras, carbono, grafite e sílica, entre outros. Produtos relacionados à reciclagem de minerais por processos físicos, químicos ou térmicos que resulta em vantagens econômicas.

Os pneus descartados e já sem uso podem ter diversas destinações, de acordo com certas classificações como: extensão de vida útil, reutilização como matéria-prima para outras aplicações, ou ainda para geração de energia. Sucatas de pneus podem produzir a mesma energia do óleo diesel ou 25% mais que o carvão mineral.

A reciclagem industrial de papel e papelão pode ser definida como o reaproveitamento do papel usado, não funcional, para produzir papel reciclado, visando o reaproveitamento de fibras celulósicas usadas para a produção de papéis novos. Entre os diversos papéis recicláveis, podemos encontrar: aparas de papel e papelão soltos, aparas de tipografias, papel branco, papel tipo kraft, papel e papelão em fardos e aparas de jornais e revistas, entre outros. Reciclar papel economiza 65% da energia necessária para fabricar papel novo.

A reciclagem industrial e o reaproveitamento de tambores recondicionados de aço, containers de 1.000 litros e bombonas plásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) ajudam as empresas a economizar recursos, reduz a emissão de CO2, minimizando a utilização de novos materiais e reduzindo a disposição de materiais em aterros sanitários.

Sucata de ferro e aço, também conhecida como sucata ferrosa, tem sua origem no fim do ciclo de vida dos produtos que se tornam obsoletos, bem como sucatas geradas a partir do processo de fabricação. Material obsoleto pode ser recuperado de automóveis, estruturas de aço, eletrodomésticos, trilhos de trem, navios, equipamentos agrícolas e outras fontes.

Um dos principais desafios para a reciclagem de resíduos eletrônicos são as placas de circuito impresso, encontradas em diversos equipamentos eletrônicos, que contêm, além de metais básicos como cobre, ferro, alumínio e estanho, metais preciosos como ouro, prata, platina, ródio entre outros, e para os quais são conhecidos vários processos de reciclagem.

Estima-se que 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas a cada ano. A Agência de Proteção Ambiental estima que apenas 20% do lixo eletrônico é reciclado, o restante dessa parafernália eletrônica vai diretamente para aterros e incineradores. Para permitir uma comparação com a mineração tradicional, o resultado é que uma tonelada de eletrônicos – telefones celulares sucateados – pode render até 300 gramas de ouro.

Existem diversos prestadores de serviços especializa- dos em reciclagem distribuídos em diferentes áreas de atuação relacionadas com reciclagem industrial. Esses prestadores de serviços podem auxiliar as grandes empresas e indústrias a destinarem corretamente todo seu material descartado, separando o reciclável e dando um destino correto para todo o tipo de descarte, minimizando o impacto no meio ambiente.

Metais exóticos e suas ligas contendo níquel, titânio, cobalto, tungstênio, molibdênio, vanádio e nióbio, entre outros, são metais raros e, portanto, de alto custo financeiro. Estes metais são utilizados em sua forma pura ou na composição de ligas metálicas de alto rendimento. Também conhecidos como ligas especiais, são utilizados na fabricação de uma vasta gama de produtos que compreendem desde turbinas aéreas e componentes eletrônicos até equipamentos médicos, petroquímicos e de alta tecnologia de um modo geral.

O cobre é o elemento de número atômico 29 (Cu), vermelho, maleável e dúctil, utilizado em ligas de bronze e cobre-níquel, entre outras. A sucata de cobre pode ser encontrada na forma de fios e cabos, fios esmaltados com e sem solda, chapas, tubos, perfilados, estamparias, fios estanhados e de enrolamento de motores, partes e peças, entre outras.